Jornalismo Manancial

 MEC divulga escala de notas mínimas e máximas registradas no Enem 2011

O Ministério da Educação divulgou na tarde desta quinta-feira (22) as notas mínimas e máximas tiradas pelos alunos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizadas em outubro.

Em ciências humanas e suas tecnologias, a pontuação mínima foi de 252,6, e a máxima de 793,1. Em ciências da natureza e suas tecnologias, a nota mínima foi 265 e a máxima 867,2. Nas provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, a menor nota registrada foi 301,2 e a maior, 795,5. Em matemática e suas tecnologias, a nota mínima foi 321,6 e a máxima, 953.

Em redação, as notas variaram entre 0 e 1.000, o mínimo e o máximo possíveis.
Segundo o MEC, não há uma nota média e as 95 instituições de ensino superior que usarão o Enem no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) usarão o resultado de forma autônoma. No entanto, para fazer as inscrições ao Programa Universidade para Todas (ProUni) é necessário ter tirado pelo menos 400 pontos, na média geral das quatro notas (somando as notas e dividindo o valor por quatro).

A consulta individual do resultado do Enem 2011 foi aberta na quarta-feira (21). Os estudantes podem ver as suas notas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informando seu CPF e senha. A nota das provas objetivas é calculada utilizando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparabilidade entre provas diferentes e divide as questões entre diferentes graus de dificuldade. Por isso, o número de acertos na prova não serve de referência para a nota final, já que a pontuação de cada questão é calculada de maneira distinta.
 
Mais de 108 mil vagas
 
Os candidatos poderão usar o resultado do Enem 2011 para se inscrever no SiSU em 2012. De acordo com o ministério, o sistema será divulgado na próxima segunda-feira (26) apenas para consulta, e as inscrições terão início à zero hora do dia 7 de janeiro.

No total, segundo o MEC, 95 instituições de ensino superior de 26 estados brasileiros (com exceção do Distrito Federal), por meio do sistema, oferecerão 108.552 vagas em 3.327 cursos . O ministério afirmou que o número de vagas é 30% maior que na seleção realizada em 2011.

Na edição de 2012, o SiSU ficará no ar 24 horas por dia, entre 7 e 12 de janeiro, para receber as inscrições dos candidatos. A primeira chamada será divulgada no dia 15 de janeiro, e os candidatos aprovados terão entre 19 e 23 de janeiro para efetuar sua matrícula.

Segundo o MEC, "o candidato aprovado na primeira opção de curso será automaticamente retirado do sistema. Caso não faça a matrícula na instituição para a qual foi selecionado, perderá a vaga".

No dia 26, o SiSU divulgará a segunda chamada, com matrículas entre 30 e 31 de janeiro.

Entre 26 e de janeiro e 1º de fevereiro, quem não passou na primeira e na segunda chamada pode se inscrever na lista de espera, que será divulgada em 4 de fevereiro. A partir daí, a seleção será feita gradativamente até o dia 2 de março de 2012.
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O dia em que a Ponte preta disputou o mundial


O jornal espanhol Marca confundiu o escudo da Ponte Preta com o escudo do Santos. Pode-se dizer que pela primeira vez a A.A.P.P esteve nesta competição mundial; um motivo pra dar orgulho a muito torcedor da Ponte Preta.

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Cientistas anunciam avanço na busca por ‘partícula de Deus’ nesta terça

Os cientistas do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês) apresentam em um seminário nesta terça-feira (13) os resultados atualizados da busca pela partícula conhecida como “bóson de Higgs” – apelidada de “partícula de Deus”.

A reunião começa às 11h, no horário de Brasília.

Dois grupos de pesquisa independentes que trabalham nessa busca – o Atlas e o CMS – vão apresentar seus dados.

De acordo com os pesquisadores, houve um avanço e há “consideravelmente mais dados” agora do que no momento da última conferência, há seis meses.

Os cientistas acreditam que estão próximos de encontrar a partícula, mas alertam que os resultados desta terça não serão conclusivos. “Não há o suficiente para se fazer qualquer afirmação conclusiva sobre a existência ou não-existência do Higgs”, diz a nota do Cern.

O “bóson de Higgs” é uma partícula hipotética que seria responsável pela existência de massa na maioria das demais partículas do Universo.

Modelo Padrão

Parece complicado? Pois é mesmo. Então, vamos por partes. Os físicos têm uma teoria para explicar as partículas elementares do Universo – aquelas minúsculas que formam tudo que existe. Essa teoria se chama “Modelo Padrão”.

O Modelo Padrão explica tudo que sabemos sobre o comportamento e o surgimento dessas partículas, menos uma coisa: por que a maioria delas tem massa? E essa é uma pergunta muito importante. O fato de as partículas terem massa é a razão pela qual qualquer coisa no mundo tem massa: o Sol, os planetas, eu e você.

É aí que entra o bóson de Higgs. Diversos físicos – entre eles um britânico chamado Peter Higgs – descobriram um mecanismo teórico que tornaria possível que as partículas tivessem massa. Esse mecanismo – batizado de “mecanismo de Higgs” – prevê a existência de um “campo” que interage com tudo que existe no Universo. Essa interação faz com que as partículas ganhem massa.

Para esse campo existir, é preciso também existir uma partícula especial e invisível. Os físicos pegaram essa proposta e aplicaram nos cálculos do Modelo Padrão e tudo fez sentido. A partícula invisível foi batizada em homenagem a Higgs.

De lá para cá, todas as outras partículas previstas pelo Modelo Padrão foram encontradas, menos essa. Encontrá-la é tão importante que os cientistas construíram na Europa um gigantesco colisor de partículas, conhecido como Grande Colisor de Hádrons, que é a maior máquina já feita pelo homem.

Se, em vez de encontrá-la, os pesquisadores provarem, no entanto, que ela não existe, toda a teoria atual sobre a formação da matéria do Universo vai precisar ser revista.

Fonte: http://www.g1.globo.com/ciencia-e-saude/


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Peter Kent, Ministro do Meio Ambiente do Canadá

Canadá se retirou do Protocolo de Kyoto, um acordo para redução das emissões de gases do efeito estufa, declarou nesta segunda-feira (12) o ministro canadense do Meio Ambiente, Peter Kent.

"Estamos invocando o direito legal do Canadá de abandonar formalmente (o Protocolo de) Kyoto", disse Kent após a conferência da ONU sobre o aquecimento global encerrada no domingo em Durban, África do Sul.
"Kyoto não funciona" e o Canadá corre o risco de pagar multas de vários bilhões de dólares se permanecer neste acordo, disse Kent.
O Protocolo de Kyoto, fechado em 1997, é o único tratado global que fixa reduções de emissões globais de carbono.
Mas as reduções fixadas afetam os países ricos, com exceção dos Estados Unidos, que não é signatário do acordo, e não afeta os grandes emergentes como China ou Índia.
Sob o Protocolo de Kyoto, o Canadá concordou em reduzir até 2012 suas emissões de carbono a 6% menos que os níveis registrados em 1990, mas, em vez disso, suas emissões aumentaram consideravelmente.
A saída do Canadá do protocolo fará com que o país evite pagar multas de até 13,6 bilhões de dólares por não ter cumprido as metas.
Os representantes de cerca de 190 países aprovaram no domingo na conferência da ONU sobre o clima de Durban um mapa do caminho para um acordo global em 2015 destinado a reduzir as emissões de gás de efeito estufa.
Fonte: http://www.g1.globo.com/
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O combustível do supercargueiro Vale Beijing começará a ser transferido para outras embarcações ainda esta semana. A informação é do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que se reuniu hoje (12) com a empresa coreana STX, responsável pelo navio.
O supercargueiro rachou quando embarcava minério de ferro da empresa Vale. O navio, construído recentemente, seguiria para o Porto de Roterdã, na Holanda, mas, por causa da rachadura, teve que ficar ancorado no Porto de São Luís, no Maranhão.

Cerca de 7 mil toneladas de combustível deverão ser retiradas do supercargueiro para evitar risco de vazamento de óleo no mar. “Estamos aguardando a chegada do equipamento para bombear o combustível. Até o fim da próxima semana, o combustível será transferido”, disse o analista ambiental do Ibama em São Luís, Antônio Campos Lima.

O navio tem capacidade para transportar 400 mil toneladas de minério. Tem 292 metros de comprimento, 45 metros de largura e 23 metros de calado.

A Vale diz que deixou de embarcar 750 mil toneladas de minério de ferro desde a suspensão das operações do navio.



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ONU eleva para 5.000 o número de mortos na Síria, França pressiona

A alta comissária para direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, elevou para ao menos 5.000 o número de mortos pela repressão do regime do ditador Bashar al Assad aos protestos que pedem sua renúncia. Em reação, o embaixador da França na ONU, Gérard Araud, disse que a falta de consenso no Conselho de Segurança torna o órgão "moralmente responsável" por essas mortes.

"É a minha estimativa que o total de pessoas mortas desde o começo dos protestos [em março] é agora de cerca de 5.000. Esta situação é intolerável", disse Pillay.

Seu relatório aponta ainda que mais de 14 mil pessoas foram detidas e outras 12.400 tenham fugido para países vizinhos.

Ela recomendou ao Conselho de Segurança --o mais alto órgão das Nações Unidas-- que recomende que o Tribunal Penal Internacional (TPI) dê início a uma investigação dos possíveis crimes contra a humanidade no país.

Entre os 5.000 mortos estariam ao menos 300 crianças, disse a alta comissária, relembrando que em seu último pronunciamento ao conselho, em agosto, a cifra dos mortos estava em 2.000.

O embaixador francês reagiu ao discurso de Pillay julgando inconcebível a falta de uma condenação mais clara no órgão --vetada por Rússia e China em votações anteriores.

"A França e outros membros do Conselho de Segurança consideram que o silêncio é um escândalo", afirmou, acrescentando que "o Conselho de Segurança é moralmente responsável pelo que está acontecendo hoje na Síria, pelo sofrimento do povo sírio".

CONDENAÇÃO

Rússia, China, França, EUA e Reino Unido, como membros permanentes do órgão, detêm poder de veto em todas as resoluções votadas pelo Conselho que conta ainda com dez membros rotativos.

A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, disse que o relatório "ressalta a urgência do momento atual" e assim como seu colega francês, pressionou o mais alto órgão da entidade a tomar uma atitude mais contundente.

"Através de condenações emitidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas, o Conselho de Direitos Humanos e medidas corajosas tomadas pela Liga Árabe e o governo da Turquia, organismos internacionais estão começando a entrar em acordo quanto à severa condenação à sangrenta repressão síria, com passos concretos para levá-la a um fim".

"É passada a hora de o Conselho de Segurança da ONU fazer o mesmo", afirmou.

INÉRCIA

Os representantes da França, Reino Unido, Portugal e Alemanha também pressionaram o Conselho.

"Hoje, Navi Pillay deixou os membros do Conselho de Segurança a par da escala da tragédia em curso na Síria. A História julgará fortemente aqueles que ainda preferem virar o rosto. A inércia não é mais uma opção", disse Philippe Bolopion, diretor das Nações Unidas para a ONG internacional Human Rights Watch.

O embaixador russo, Vitaly Churkin, manteve a posição de Moscou na questão. "A única maneira de resolver a situação na Síria é por meio de um processo político liderado pelos sírios, e isso significa diálogo", disse.

VIOLÊNCIA E ELEIÇÕES

A estimativa chega no mesmo dia em que a Síria realiza eleições locais, mesmo com contínuos confrontos violentos entre forças de segurança do regime do ditador Bashar Assad e manifestantes opositores que pede uma transição política. As autoridades afirmam que o pleito será mais livre que nos anos anteriores, mas a oposição organiza um boicote.

Com a incessante pressão interna e a violência nas ruas, a expectativa é de que o comparecimento da população às urnas seja muito baixo. A Síria se recusou a permitir a presença de observadores internacionais para a realização das eleições.

No domingo, mais confrontos foram vistos pelas ruas do país, aumentando a preocupação dos moradores especialmente de áreas que concentram a oposição, como a cidade de Homs.

Centenas de soldados desertores no sul da Síria entraram em combate contra forças leais a Assad em um dos maiores confrontos armados em nove meses de revoltas contra o regime, e uma greve fechou o comércio em um sinal da desobediência civil, segundo ativistas.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/


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Os médicos que cuidam do tratamento de Luiz Inácio Lula da Silva afirmaram em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (12) que o tumor na laringe do ex-presidente, diagnosticado no final de outubro, reduziu 75% e, portanto, uma cirurgia está "totalmente" descartada.
Segundo os médicos, a redução era esperada, mas foi considerada bastante expressiva, surpreendendo a equipe. “Estamos muito satisfeitos, o tratamento atingiu todos os objetivos”, disse o médico Paulo Hoff. 
Lula chegou por volta das 7h30 de hoje ao hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para a terceira e última sessão de quimioterapia. "O presidente fez exames de imagem, PET (tomografia por emissão de pósitrons), tomografia e ressonância, e os exames mostraram que houve redução de 75% do tumor. O quadro geral e o quadro químico é muito bom", disse o chefe da equipe, Roberto Kalil Filho. Segundo ele, a terceira sessão de quimioterapia começou essa tarde, negando informações de que a sessão teria sido adiada para amanhã.
De acordo com a equipe médica, Lula estava apreensivo antes dos exames e ficou aliviado ao receber os resultados.
Assim como na primeira sessão de quimioterapia, realizada no último dia 31 de outubro, e na segunda, realizada no dia 20 de novembro, o ex-presidente deve passar a noite no hospital para acompanhamento médico e análise dos possíveis efeitos colaterais comuns em pacientes submetidos ao tratamento.
Lula será submetido também a sessões de radioterapia entre janeiro e março de 2012. A expectativa é de que o tratamento esteja concluído em março. "Se existe um caminho para a cura, passa por esse estado [de redução]. Mas cura é um diagnóstico retrospectivo", disse o médico Artur Katz.
A equipe médica também informou que a rouquidão do ex-presidente melhorou. “A rouquidão diminuiu muito e isso é reflexo da redução do tumor”, disse Paulo Hoff.  O tratamento por radioterapia, entretanto, pode voltar a causar rouquidão já que costuma inflamar a garganta.
Lula se antecipou a um dos efeitos colaterais da quimioterapia e cortou o cabelo e a barba, uma de suas marcas registradas, que ele vinha usando desde os tempos de sindicalista. Do visual tradicional do ex-presidente, restou apenas o bigode.
Fonte: http://www.noticias.uol.com.br/ 


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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou à 0h40 da madrugada desta segunda-feira a apuração final do plebiscito sobre a proposta de divisão do estado do Pará. Pelo resultado, 66,6% dos eleitores rejeitaram a criação dos estados de Carajás e Tapajós, enquanto 33, 4% se disseram favoráveis. Houve 1,05% de votos nulos e 0,41% em branco, em um total de 3,6 milhões de votos válidos.
Pelos dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Pará, 4.848.495 eleitores estavam aptos a votar, mas houve 1.246.646 abstenções, o equivalente a 25,71% do total. Os eleitores compareceram em 14.249 seções espalhadas em todo o estado. Na votação, o eleitor teve de responder sim ou não a duas perguntas. Na primeira, se era a favor da divisão do estado do Pará para a criação do estado do Tapajós; e na segunda, se era a favor da divisão do Pará para a criação do estado de Carajás.
O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, disse neste domingo, em Belém, que a realização do plebiscito representou “um momento histórico” e comemorou o fato de a votação ter ocorrido de forma “ordeira e pacífica”. “Realmente é um momento histórico extremamente importante, e isso mostra que a democracia brasileira está amadurecida e consolidada”, disse o ministro. “Novamente o povo brasileiro, notadamente o povo paraense, comparece às urnas de forma absolutamente ordeira e pacífica para manifestar a sua opinião quanto à possível separação do estado.”
Fonte: http://www.verdadegospel.com

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Impulsionada por mudanças recentes na legislação, que retiraram exigência de prazos de separação para a dissolução do casamento, a taxa geral de divórcios atingiu em 2010 seu maior valor: 1,8 por mil habitantes.

Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estudo traz informações sobre o número de separações e divórcios ocorridos no ano passado. De acordo com o gerente de estatísticas vitais do IBGE, Claudio Crespo, os números confirmam a consolidação da aceitação do divórcio pela sociedade brasileira e revelam a ampliação do acesso e a desburocratização dos serviços de justiça referentes ao assunto.

No ano passado, a publicação da Emenda Constitucional 66 permitiu que casais dessem entrada no divórcio sem a necessidade da separação prévia. “A supressão desses prazos facilitou a formalização das dissoluções. O que aconteceria dois anos mais tarde já pode ser realizado. Isso demonstra também que a sociedade, de um modo geral, convive hoje abertamente com a dissolução formal do casamento”, avaliou.

O levantamento aponta que houve aumento em 2010 na comparação com 2009 na taxa de divórcio em todos os estados, exceto em Roraima, no Tocantins, na Paraíba e em Mato Grosso, que repetiram o resultado do ano anterior. Em 2010, 75,2% dos divórcios ocorreram de forma consensual. Entre os não consensuais, houve equilíbrio entre os requerentes, sendo 52,2% feitos pelas mulheres. Já no caso das separações, houve consenso em 71% e entre as judiciais não consensuais a maior parte foi requerida por mulheres, em 70,5%.

O estudo revela ainda que houve uma certa uniformidade na distribuição dos divórcios por anos de duração do casamento, sendo os menores percentuais observados até o primeiro ano de casados, com 0,7% durante o primeiro ano e 1,8% com um ano de casamento e depois dos 28 anos de união quando o percentual chega a 1,9% e vai decrescendo. Além disso, quatro em cada dez divórcios registrados em 2010 foram de casamentos que duraram no máximo dez anos. A proporção é maior do que a observada em 2000, quando 33,3% dos divórcios eram relativos a uniões desfeitas em até uma década, e em 2005, com 31,8%.

A idade média das pessoas que se divorciaram subiu entre 2000 e 2010, passando de 41 anos para 43 anos. Entre as mulheres a diferença aumentou apenas um ano no mesmo período, sendo a idade média atual de 39 anos. Houve crescimento na proporção das dissoluções, cujos casais não tinham filhos, de 30% em 2000 subiu para 40,3% em 2010. Essa tendência foi observada também entre os casais que tinham somente filhos com mais de 18 anos, de 13,3% houve um aumento para 22,3%. Já entre casais com filhos menores, houve redução relativa dos divórcios, de 52,1% diminuiu para 31,6%.

Embora as mulheres continuem sendo as responsáveis pela guarda dos filhos na maior parte dos divórcios, aumentou na última década a proporção do compartilhamento dessa atribuição. Em 2000, elas respondiam pela guarda em 89,6% dos casos e em 2010, por 87,3%. Já a guarda compartilhada entre os cônjuges subiu de 2,7% para 5,5% no mesmo período.

Entre as capitais, Salvador (BA) foi a que apresentou a maior proporção de guardas concedidas a ambos os cônjuges: 46,54%. Por outro lado, Cuiabá (MT) e Goiânia (GO) não registraram nenhum caso de guarda compartilhada em 2010. Entre os estados, a Bahia se destacou com 17,27%, cuja guarda foi compartilhada entre os dois pais. Já o Amazonas que registrou 2,2% e o Rio de Janeiro, 3,03%, obtiveram os menores percentuais. No total do país, apenas 5,6% dos filhos menores ficaram sob a guarda exclusiva dos homens.

Fonte: http://www.verdadegospel.com